sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com

comment to comment

a propósito deste relato, esta cara laroca dissertou, e eu digo cara laroca porque é mesmo isso, façam lá o link e vejam os olhos. pois, eu dizia que ela, a mola, respondeu:
«Hoje estou estranhamente comunicativa, porque até me está a dar, imagine-se, para falar sobre o Destino e do livre arbítrio, a propósito do que escreveu. creio que existe uma prédeterminação e uma presdestinação para o que nos acontece. (...) Bom, o que quero dizer (e entretanto já não sei o que é) é que quando ouço dizerem que nós próprios fazemos o destino, embora tal não deixe de ser verdade, suspeito que uma consciência dele nos é prévia, que há sinais dele que a nossa intuição percepciona (mas como a intuição não é Razão, a desconfiança, como um clique, acontece e não pensamos, na altura, no assunto). e que ademais há punições e recompensas, patrocinadas pela sociedade ou por não sabermos quem (eles, os "sei lá", andam no éter? ou eles são nós, energia cinética?) consoante as nossas opções de acção. e que toda a asneira/espertalhice que fizemos ontem nos é cobrada/recompensada dias a seguir. é que as coincidências são demasiado frequentes para não acharmos que aqui ou ali não haja coisas que nos fogem ao controlo absoluto. Desculpe se fugi ao seu tópico, de facto tenho este costume de, sem dar conta, desviar-me do centro e perder-me em pormenores por associação de ideias.

bom fim de semana.

bom exame.

tudo de melhor para o seu amigo.

e para si.»



pedir desculpas? fugir ao tópico? ná! nada disso, não acho que tenha havido qualquer fuga

Destino e livre arbítrio - ora! aí está! a «consciência dele nos é prévia» entendo-a como a noção que cada um tem da sua natureza, da sua essência, e que isso nos dá uma noção do que faremos com o Livre Arbítrio, logo, do que faremos do nosso destino, essa noção é isso a que chamas «sinais dele que a nossa intuição percepciona»

«punições e recompensas, patrocinadas pela sociedade» são as que nós próprios produzimos, parto deste princípio sempre, embora zangada com o Homem (logo, comigo) parto do princípio da minha responsabilidade pelo que se eu cometo o juízo de valor, estou a dirigi-lo a mim e possivelmente virá daí, também, a punição. acredito na responsabilidade individual, abomino a realidade da manipulação da(S) Instituição(ões) .
sim, a energia. seja de que forma se apresente, sempre tive uma sensação (e agora um pouco de mim, de dentro) de ser um rolhão de energia, a minha tarefa é tentar saber se é energia a ser trabalhada ou não, ainda não sei mas suspeito que sim, depois há outras tarefas relacionadas.
obrigada pelo cuidado com o meu exame e mais, com o meu amigo, em termos de vida vida - coração a bater, existe a fatalidade certa, mas agora o importante é o que se faz com isso. dói, pois dói muito, é quando os nossos queridos estão em causa que tudo da razão é relativizado, tornamo-nos um emaranhado (energético?) de emoção a gerir, para o outro, com o outro
beijo grande, cara laroca, muito bom fim de semana para ti!
e mais isto...



The Two Fridas 1939 , Frida Kahlo

Sem comentários: