sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com

A Barbie



Hoje vesti uma camisola de gola alta e um casaco de malha, ambos cor-de-rosa Barbie. Brinquei com ela, com o Ken também, as minhas Barbies tinham sempre filhos e não eram modelos fotográficos, eram professoras, veterinárias, executivas, etc. Ainda as guardo, algures. Não tenho o preconceito contra ela. Esta semana já é a segunda vez que a Barbie é evocada. A minha sobrinha telefonou-me: avó Bia deu bábi. Ok, não me preocupo com os efeitos que terá na formação das suas ideias, do seu carácter. Depois, sobre as reacções das Barbies que, aparentemente, «reagem esquisito ao toque». As minhas Barbies nunca me falaram mas eu punha-lhes as palavras na boca, tinham os lábios pintados, a mim nunca pareceu que me ficasse bem batôn ou qualquer outra maquilhagem. Embora silenciosas, hoje as Barbies parecem-me estar sempre a dar aqueles gritinhos coquette, absolutamente irritantes. Também me fazem lembrar esta canção dos Simply Red:



«I was listening to this conversation

Noticing my daydream stimulated me more

I was crumbling with anticipation

You better send me home before I tumble down to the

Floor



You’re so beautiful but oh so boring

I’m wondering what am I doing here

So beautiful but oh so boring, I’m wondering

If anyone out there really cares

About the curlers in your hair

My little golden baby, where have all your birds flown

Now?



Something’s glistening in my imagination

Motivating something close to breaking the law

Wait a mo before you take me down to the station

I’ve never known a one who’d make me suicidal before »





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